O site Inside Higher Education – The World View publica hoje uma nota minha sobre o tema do acesso ao ensino superior brasileiro, a partir do novo sistema experimental de seleção que está sendo adotado pela Universidade de Campinas, que está disponível aqui
Caro Simon, excelente artigo. Como você sabe, esse projeto da Unicamp se baseou na experiência do sistema de Universidades do Texas (sistema multi-campi, Austin o melhor, entre as 10 melhores públicas americanas), que adotou um sistema parecido quando o estado proibiu ação afirmativa baseada em raça/cor ou outra qualquer. Como já havia (e é comum nas unievrsidades públicas americanas) a exigência de que uma parte dos alunos da rede pública fosse admitida pelo sistema estadual, apenas foi especificado que o modelo deveria ser para cada escola, não mais “at large”. O efeito para inclusão foi imenso, havia 70 escolas no estado que nunca haviam tido um aluno admitido pelas universidades estaduais. O mesmo ocorre aqui, mais da metade das escolas da cidade de Campinas não tinham, no momento, nenhuma aluno matriculado na Unicamp. Além desse aspecto, como você menciona em sua nota, há a questão da formação geral, antes da opção por um curso tradicional. Os alunos admitidos têm notas boas no Enem, esperamos que venham a desempenhar muito bem ao longo do programa e nos cursos por que optarem.
Abs, Renato (Coordenador do Vestibular, Unicamp).