Na próxima terça-feira (30), acontecerá a 7ª edição do Fórum Globo News, com tema sobre educação, políticas educativas e formação para as futuras gerações. A jornalista Monica Waldvogel será a mediadora do debate que terá a participação do economista e subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência da República, Ricardo Paes de Barros; do sociólogo e cientista político do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade do Rio de Janeiro, Simon Schwartzman; da pedagoga Paula Lozano; do professor Ivan José Nunes Francisco; do psicólogo e PhD em Educação e presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo e Oliveira; e do professor de Geografia da Escola Municipal Tasso da Silveira, de Realengo, no Rio, Luciano Pessanha, que vai falar da tragédia que aconteceu neste ano. O evento será em São Paulo no Hotel Hyatt, das 9h às 12h.
Os detalhes sobre o Forum estão disponíveis aqui.
Concordo com o prof Cidio. Nós professores não contamos com o respeito do poder público e, além disso, todos se julgam especialistas e dão “fórmulas” para a melhoria da educação no Brasil. E nós? quando é que teremos o direito de falar? Nós sim sabemos o que é preciso, nós é que lidamos com as salas de aula dia após dia. No entanto, somos relegados ao segundo plano e não há nesses “fóruns” e “debates” professores que nos representem. Somos a todo momento chamados de inconpetentes e despreparados e isso é inaceitável. Há muitos professores pós-graduados e/ou especializados apesar do desestímulo do governo. Mas, mesmo assim, parece que para eles, nossos estudos valem menos que os estudos dos psicólogos, engenheiros, arquitetos, chefs de cozinha, domésticos, pedreiros…. enfim, como se todo e qualquer profissional não tenha passado por nós lá nos primeiros anos de suas vidas. Estamos cansados de tanta conversa!
Saudações Caro Professor.
Observando os comentários que o Sr. fez no Fórum da Globo News tenho uma observação.
De certo modo o sr. manifesta o posicionamento de que não é só aumentar o salários dos professores para melhorar a educação.
Certamente há pertinência lógica nessa argumentação, que não é exclusiva do sr. Porém, nessa mesma teia lógica, penso que uma falha, uma fenda.
Em outros setores dos serviços públicos(saúde e segurança) os salários, por pior que sejam, são muito melhores do que os do magistério.
Enfim, penso que se a profissão professor fosse uma profissão bem remunerada, a mudança já começava na opção por uma profissão; Depois, nos concursos públicos quem procuraria e passaria nas provas seriam pessoas mais qualificadas; os não qualificados ficaram no final da lista.
O discurso que sempre coloca em suspenso ou entre “aspas” a ideia salário+educação=educação de qualidade é uma mentira. No sistema capitalista é lógico que salario bom, profissionais bons, qualidade boa da educação.
A grande mentira é querer construir outra lógica para reger o exercício de professor e não aplicar a ela, como todas as demais coisas imersas no sistema social em que vivemos, a mesma lógica capitalista.
Gostaria de verificar, pois desconheço, se os repórteres da rede Globo ganham menos que uma doméstica(as doméstica aqui em São Paulo tiveram um aumento de 2000 para cá de 43% nos salários; estou pensando em deixar de ser professor de Filosofia e atuar como jardineiro no Morumbi)e são motivados com um entulho de ideias atravessadas de “ideários” nobres; ou se a qualidade dos repórteres(se é possível falar nisso no âmbito da Globo) é pelo fato dos salários…..
Enfim, sobre a escola de PE. Penso que há vetores ocultos nessa fórmula de sucesso. Não é o caso dessa escola, pois não sei nada dela, há boatos de técnicas
perversas ou jogo sujo na hora de fazer as provas do IDEB ou as do SARESP, aqui em SP. Claro que são afirmações graves e carece de uma técnica apropriada de coletar e qualificar se há ou não as afirmações de que existe resultados falsos.
abraço.