Maria Helena Guimarães: a cultura da avaliação|Maria Helena Guimarães: the culture of evaluation

Saindo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Maria Helena Guimarães Castro fez um balanço de sua atuação, cuja íntegra está disponível aqui. Segundo ela, nestes 20 meses de trabalho,

" Implantamos a cultura da avaliação, a política de incentivos e de reconhecimento do mérito. Os números estão aí. Sempre foram divulgados com total transparência, pois é apenas com o envolvimento de toda a sociedade que a educação pode melhorar. São Paulo avançou nestes vinte meses. As cinco mil e trezentas escolas estaduais têm metas a serem alcançadas a cada ano. E, chegando a estas metas, toda equipe da escola é recompensada. É uma política de justiça, de recompensar os mais esforçados, os que mais se dedicaram ao longo do ano. É também uma política de promoção da equidade, ao garantir apoio especial, pedagógico e administrativo, às escolas mais vulneráveis, que já começam a melhorar como demonstram os resultados do IDESP.  São Paulo pagou R$ 600 milhões de reais em bônus aos professores e profissionais da educação que fizeram nossos alunos aprender mais. O conjunto dos profissionais da educação entendeu a nova regra, o direito de todo aluno aprender, e estou certa de que teremos grandes avanços pela frente."

Author: Simon Schwartzman

Simon Schwartzman é sociólogo, falso mineiro e brasileiro. Vive no Rio de Janeiro

One thought on “Maria Helena Guimarães: a cultura da avaliação|Maria Helena Guimarães: the culture of evaluation”

  1. Entendo as dificuldades e parabenizo a Profª Maria Helena pelos avanços qualitativos conseguidos na educação estadual. As redes públicas, especialmente as estaduais, oferecem muita resistência corporativa à implantação de um sistema de “gestão” educacional. Algumas por desconhecimento da excelente oportunidade de melhoria, outras por não concordar com a metodologia de se ter na educação objetivos, metas, estratégias de sucesso, medição de resultados e reconhecimento meritocrático dos mais compromissados. Felizmente, em alguns casos, vencidas as barreiras do desconhecido e a inércia dos sistemas educacionias, as redes públcas “arregaçam as mangas” e implantam um sistema de gestão com missão, visão, obetivos e avaliação, customizado para realidade local com muito sucesso, com reflexos diretos na aprendizagem dos alunos, na sala de aula.Esta é a maior recompença para os que atuam na educação.

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