Em novembro passado fiz uma apresentação com este título no Teacher’s College, na Universidade de Columbia, e agora me dizem que o podcast, em video e/ou voz, está disponível para baixar do Itunes. Para quem estiver interessado, aviso que demora 1:27m, e a qualidade da imagem é bastante sofrível. Em todo caso, clique aqui para o video. A apresentação em powerpoint está disponível aqui.
Last November I made a presentation at the Teacher’s College, Columbia University, on “The Left Behind in Brazilian Education”, and now I learned that the presentation is available on Itunes. To those who are interested, let me warn you that it is 1:17m long, and the imagine is not very good. In any case, click here for the video. The powerpoint presentation is available here.
Bom dia Simon,
Estive lendo com atencao o seu artigo sobre o Conceito preliminar e acabei de ler tambem a sua apresentacao A left behind Brazilian education.
Qual a relacao entre a sua bem explicada analise critica do ENADE no artigo, a posicao mais ou menos esperancosa sobre o mesmo (ao lado do ENEM) nesta sua apresentacao? Ou seja, o que devera mudar no ENADE criticado para que ele se torne um elemento positivo?
Como o Sr ve o futuro papel da educacao profissional tecnical? O que entende por “evitar estratificacao”?
Me parece fundamental sublinhar que concordo com a necessidade de acompanhar / avaliar as politicas, as receitas e os instrumentos. Mas como organizar esse tipo de acompanhamento sem ferir susceptibilidades politico-partidarias? Como conseguir evitar os revezes da avaliacao de processos sociais…?
Sei que o Sr publicou (organizou) o livro “Os Desafios da Educacao no Brasil” (2005). Me poderia indicar onde e como o posso encomendar? Estou em Bruxelas, sera que consigo encontra-lo ca? Ou em Lisboa?
Me poderia tambem ajudar a encontrar alguma coisa que me explique o pensamento sobre “competencias” e “aprendizagem por competencias” no Brasil? Em Brasilia ouvi uma discussao pouco clara, em que se colocaram questoes ao palestrante, mas a resposta foi: ja gastamos muito tempo a discutir as competencias na educ profissional e foi colocado ponto final a essa questao. Mas na Europa, ha grande enfoque nas competencias.
Enfim, tenho tantas perguntas, mas e claro que nao posso roubar-lhe mais do seu precioso tempo.
Um bom dia para si. Cordiais cumprimentos
Eduarda Castel-Branco
Prezada Eduarda,
Perguntas dificeis as suas….
Em relação às provas como o ENADE e o ENEM, eu acredito que elas são importantes, mas precisam ser aperfeiçoadas, validadas e legitimadas para terem aceitação. O processo de validação requer competencia técnica, transparência, e um diálogo permanente com a comunidade de especialistas. Mesmo provas bem feitas não funcionarão bem se não tiverem legitimidade entre os segmentos mais importantes e significativos da comunidade interessada. É claro que sempre existirão resistencias e oposições, sobretudo dos que estão mais sujeitos a más avaliações. mas faz parte da responsabilidade das pessoas em cargos públicos não permitir que interesses setoriais prevaleçam sobre os interesses gerais – o que é mais fácil de dizer do que fazer.
Eu tenho ouvido falar muito do tema das competencias, e confesso que não tenho muita clareza. Eu acho a argumentação contrária de Alison Wolf muito convicente ( Does education matter? myths about education and economic growth. London: Penguin. 2002) Eu discuto esta qustão no meu texto de alguns anos atras sobre educação profissional – A sociedade do conhecimento e a educação tecnológica (com Micheline Christophe). Brasilia, Senai – Departamento Nacional, Série de Estudos Educacionais, n. 2. http://www.schwartzman.org.br/simon/pdf/2005_senai.pdf .
Quanto ao livro, fico contente em voce já ter encontrado. Em geral, eu compro meus livros no Brasil pela Livraria Cultura de São Paulo, pela Internet, que tem sido muito eficiente.